quinta-feira, 14 de abril de 2016

Cannibal Corpse - A Skeletal Domain

É CANNIBAL CORPSE, PORRA! Esperar o quê?

Se fizermos uma retrospectiva da discografia do Cannibal Corpse, veremos que eles têm sido extremamente consistentes, mesmo que tenham feito algumas mudanças sutis ao longo do caminho. É claro que têm os álbuns com Chris Barnes (atualmente no Six Feet Under), mesmo assim todos os 4 álbuns foram bem diferentes. Com a entrada de Corpsegrinder no "Vile", onde eles deram um upgrade no lado técnico e fora o "Gallery of Suicide", que é um disco mais cadenciado, eles seguiram essa mesma linha até o "The Wretched Spawn". É aí onde a gente chega até a sonoridade dos dias atuais  da banda, começando com a volta de Rob Barrett para a obra-prima chamada "Kill". Cada disco, desde então tem sido fantástico, brutal e facilmente minha era favorita do Cannibal Corpse.


Enquanto "Kill" foi absolutamente uma obra-prima de técnica e brutalidade, "Evisceration Plague" foi mais reto e cativante; "Torture" trouxe um monte de influência da velha escola em termos de composição, e "A Skeletal Domain" soa como um pacote dos 12 últimos álbuns em um disco só, com uma atmosfera tão pesada que não era vista desde "Tomb of the Mutilated". Cada característica arquetípica do Cannibal Corpse é representada melhor do que nunca, com a groovada "Murderer's Pact", a mais thrash "Icepick Lobotomy", e mais um monte de blast-beats. Uma coisa que destaca este disco são as composições de Pat O'Brien, já que ele compôs mais músicas desta vez. As músicas dele sempre foram minhas favoritas, misturando muita técnica e um clima tão escuro e pesado que lembra muito Immolation. Todas as músicas são excelentes, mas se for pra pegar alguma favorita, eu escolheria "High Velocity Impact Spatter", "Kill or Become", "A Skeletal Domain", "The Murderer's Pact" e "Icepick Lobotomy". Quanto às performances de cada integrante, é praticamente redundante parabenizá-los. É a mesma coisa de todo disco do Cannibal Corpse: As guitarras excelentes, o baixo mitando, vocal doentio e insano, e a bateria naquele estilo inimitável do Cannibal Corpse de ser.

De todos os 13 discos da banda, o último é sempre o mais recomendável. Álbuns anteriores da banda, como "Tomb of the Mutilated" ainda são álbuns foda, mas perdem em variedade e, pra ser sincero, eu prefiro Corpsegrinder a Barnes cantando os clássicos como "Hammer Smashed Face" e "Stripped, Raped and Strangled". Mesmo que o gosto mude e se desenvolva com o passar dos anos, parece que agora, "A Skeletal Domain" ocupa um lugar ao lado do trono de "Kill", que nunca perderá sua majestade. E fez uma tarefa e tanto ao bater clássicos como "Bloodthirst", mas esse álbum é como uma rajada de ar fresco. Não é nada de novo, mas faz tudo BEM e CERTO.

Sente a pressão, vagabundo!


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