sexta-feira, 13 de junho de 2014

Machine Head - 1994 - Burn My Eyes

LET FREEDOM RING WITH A SHOTGUN BLAAAAAST!!!


Um excelente começo de carreira de uma das bandas mais fodas do Thrash Metal mundial, MACHINE HEAD!!!
[Okay, os fãs mais xiitas do gênero vão provavelmente dizer que o Machine Head não toca tal gênero, mas foda-se, a banda é foda pra caralho e ponto final].

O álbum de estreia dos caras, “Burn My Eyes”, de todos os álbuns da banda, sempre me chamou mais atenção. Pode não ser o melhor disco deles, mas todo álbum dos caras soa diferente um do outro, e é como o próprio Robb Flynn [vocalista, guitarrista e a “mastermind” da banda] disse uma vez: “Nosso objetivo é nunca fazer o mesmo disco duas vezes”, eu diria que a melhor forma de descrever o disco é: Uma torrente de grooves e riffs bastante agressivos.

As músicas são todas memoráveis, e valem a pena serem ouvidas. Você não vai se ver entediado ao ouvi-lo. Quase todas as faixas são diferenciadas estruturalmente, acompanham mudanças de tempo e têm ótimas músicas.

Machine Head - 1994 - Burn My Eyes

Os riffs apresentados nesse disco são monstruosos, assim que o riff de “Davidian” [faixa de abertura] começa com aqueles harmônicos bem fodas de se ouvir, e o que falar do timbre das guitarras de Robb Flynn e Logan Mader, hein? Assim como tudo nesse disco, as guitarras são cheias de um groove implacável. Considerando o fato de Robb ter vindo do Vio-lence, que são conhecidos por fazerem aquele Thrash rápido e insano pra caralho, à primeira vista é meio estranho, pois não lembra o Vio-lence em praticamente nada, pois não é algo calcado em velocidade, exceto algumas partes. Mesmo que “Blood for Blood” tenha uma pegada bem thrash e seja uma das melhores do disco, existem só umas 3 faixas que têm essa pegada Thrash “oitentista”. O trabalho de “guitarras solo” aqui não se apresenta tanto, visto que a proposta do álbum é mais focada em riffs intensos do que solos, o que não é nenhum problema. E também encontramos umas coisas de guitarra limpa bem legais e lindas aqui. A introdução de “A Nation on Fire” não me deixa mentir, é um exemplo mais do que incrível. Quanto ao trabalho das guitarras, não há nada a se reclamar, muito bem executadas.

Se você é como eu e conheceu o Machine Head com álbuns que vieram depois, vai perceber que os vocais estão muito “na cara”. O que é muito massa, Robb soa mais cru e com um aspecto “foda-se”. É notável que essa foi sua primeira tentativa de tentar fazer uma linha vocal além dos gritos do thrash. As partes limpas de “A Nation on Fire” e “I'm Your God Now” soam muito boas e é isso aí. O timbre do baixo aqui é o melhor já apresentado em todos os álbuns do Machine Head, soando bastante robusto, basta ouvir a introdução de “Old” pra ficar babando, rsrsrsrsrsrs. O trabalho do baixo é simplesmente o melhor que Adam Duce já fez, neste álbum e no “The More Things Change...”, são os álbuns que ele pôs mais esforço, na minha opinião.
O trabalho de bateria é tão insano quanto o resto, não posso dizer que é um dos melhores do Machine Head porque não há como negar que as coisas ficaram mais técnicas e trabalhadas com Dave McClain, mesmo assim, Chris Kontos botou pra fuder, muito habilidoso.
Pessoalmente falando, o que faz este álbum ser o que é, são os riffs, o ritmo das músicas e as letras. Os temas das letras abrangem desde raiva, depressão, anti-governo e anti-religião. As letras são bem da hora, casaram certinho com as guitarras e soam como um verdadeiro “foda-se o mundo”.

Eis uma tradução de um trecho de “The Rage to Overcome”:

“Um ódio queima dentro de mim, pesadas emoções.
Mas eu tenho a vontade de focalizar isto, sobreviver, inventar, comandar.
Da dor vem uma coragem, a força da injustiça.
A raiva pra superar tudo. Uma mente aberta com um punho fechado.”


Acho que as letras deste álbum ajudarão qualquer um que esteja irritado, e algumas das faixas, incluindo esta [The Rage to Overcome] podem ser de grande ajuda em tempos de depressão. Não há muito mais que dizer sobre este disco, é claro que é o mais importante da história da banda, afinal é o primeiro. Pode não ser o que os deu mais fama como o “The Blackening”, mas não há como negar que é um disco muito foda. Recomendo àqueles que curtem Metal, independente de gêneros, rótulos ou qualquer coisa deste tipo.

E nada melhor do que terminar esse post com a faixa "The Rage to Overcome", não é mesmo?


Download do disco AQUI.

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