sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Ghoul - 2003 - Maniaxe

Provando que música boa tem que também ser divertida.


Então você curte Thrash Metal Old-School e Carcass? Você é desses que gostariam de arrancar as tripas de vários posers do Black Metal? E também curte horror?

Ao contrário de milhões de bandas que querem soar como clones do Cannibal Corpse ou do Morbid Angel, o Ghoul tem um approach bem peculiar no Death Metal. A começar, que eles pegam muito daquela vibe dos riffs Thrash Metal e misturam com os grooves, vocais e a bateria do Death Metal. Os vocais principais lembram muito o estilo de cantar de Jeff Walker. Assim como nos primeiros discos do Carcass, grande parte do resto da banda canta um pouco também em uma variedade de guturais "indecifráveis".

Mesmo que, à primeira ouvida, possa soar um pouco como Arch Enemy [que muitos, no começo, falavam ser um clone mal-sucedido do Carcass], "Maniaxe" chega como uma "rajada de ar fresco" e diferenciado devido a alguns motivos. Primeiro, o Ghoul faz uma abordagem de sua música com um tom carregado de ironia. Esses caras soam despretensiosamente, como se estivessem apenas se divertindo. As letras são bem-humoradas mas nada auto-depreciativo ou extravagante. A produção é bem crua mas te leva aos dias de glória do Thrash antigo e dos primórdios do Death Metal [pense no começo das bandas Death, Obituary, e é claro, Carcass].

O fato do Carcass ser mencionado constantemente neste review é algo bom.
Pois eles ensinaram muitas bandas que depois foram classificadas como "Splatter Metal" [não só o Ghoul] a trilharem um caminho e não soarem como um plágio da banda.

Pra terminar, fiquem com esta cover "inusitada" de "What a Wonderful World", de Louis Armstrong.


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