quinta-feira, 19 de junho de 2014

Asesino - 2006 - Cristo Satánico

Arriba, muchacho, disco muy bueno!!!

Enquanto qualquer um que sabe o básico de Espanhol pra se ter uma conversação sabe que o Asesino não é pra ser levado tão a sério em termos de letra; em termos de música, este álbum é incrível. A primeira coisa a ser reparada é a qualidade de produção simplesmente fora de série, que é uma das melhores que eu já ouvi em um álbum de death/grind. O som é polido e definido, o que permite ao ouvinte sacar melhor o álbum, em vez de tentar "decifrar" o que está sendo tocado, no caso de muitos álbuns de death/grind.

Com Dino Cazares sendo a estrela do show, seus riffs guiam a música, geralmente alternando entre riffs sujos típicos do grindcore a palhetadas "metralhadora". Ele também joga uns riffs thrash [e alguns quase melódicos] no meio, dando um som bem distintos à música feita pela banda. O baixo de Tony Campos soa bastante audível também, ajudando bastante a realçar o peso das músicas. Os vocais de Tony também ficaram incríveis, alternando entre guturais médio-graves e rasgados bem altos. Se você entende de obscenidades em espanhol, vai rir muito.

Mas na minha opinião, o auge do disco é a bateria. Emilio Marquez sentou a mão valendo na gravação! Um bom tempo foi gasto equalizando e timbrando o som da bateria, que ficou animal. O caixa de Emilio ficou com um som dos mais intensos, especialmente nas partes de blast-beats. Ele também põe umas coisas de pedal duplo bem intensas e bastante insanas. Uma das melhores coisas do Asesino é a sincronia entre guitarra e bateria, que faz o som deles ainda mais pesado e técnico [vide os riffs iniciais de Regresando Odio e Perro Primero].

O disco também conta com participações especiais de Jamey Jasta [vocal do Hatebreed - aqui, creditado como "El Odio"] na faixa Regresando Odio, e também de Andreas Kisser [guitarrista do Sepultura - aqui, creditado como "Sepulcuro"].

Enfim, se você gosta de death/grind ou apenas quer ouvir algo bem brutal, "Cristo Satánico" é uma ótima pedida. Provavelmente, é um dos melhores álbuns do gênero. Recomendo.


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