terça-feira, 6 de maio de 2014

Bloodbath - Nightmares Made Flesh

ABBA é o caralho. O Bloodbath sim, é o supergrupo sueco.

Dois anos após o lançamento de “Resurrection Through Carnage” (2002), o ‘dream team’ do metal sueco retorna com força total e uma nova formação: saí Mikael Akerfeldt (Opeth) e entra Peter Tagtgrën (Hypocrisy, Lock Up, Pain, The Abyss) nos vocais; Dan Swanö (Edge Of Sanity, Nightingale) vai para as guitarras e Martin ‘Axe’ Axenrot (Opeth, Witchery, Satanic Slaughter) toma conta da bateria. Jonas Renske (Katatonia, October Tide) e Anders Nyström (Bewitched, Katatonia, Diabolical Masquerade) seguem seus caminhos originários, ocupando os cargos de baixista e guitarrista, respectivamente.
Dá gosto só de olhar os nomes que participam ou já foram parte do Bloodbath. Ouvir o CD então, nem se fala. O ‘projeto’ é levado a sério pelos cinco músicos, que esbanjam categoria no desdobramento das doze faixas de puro death metal.

Sonoridade clássica, e predominante agressividade. Eficácia e rapidez na execução das músicas, longe de soarem cruas. O que ouvimos são riffs trabalhados, passagens referenciadas no thrash, e melodias marcantes oriundas especialmente da escola de Gotemburgo.

Dá até pra brincar e fazer um sorteio com doze tiras de papel, cada uma contendo o nome de uma composição presente em “Nightmares Made Flesh” (2004). Independentemente do resultado, a descrição é uma só, fácil: aula de metal extremo.

As dificuldades de denominarmos o que uma outra pessoa pode ou não deixar de lado são enormes. Não obstante, quando a raiz de um estilo e a história de sua evolução são contadas com tanta eficiência, é impossível retirar o ‘indispensável’ de seus adjetivos; e isso é justamente o que acontece aqui.

Dá só uma sacada na brutalidade.


Nenhum comentário:

Postar um comentário