sexta-feira, 25 de abril de 2014

Bloodbath - Breeding Death EP

'Breeding Death' é o nome do EP da banda Bloodbath que conta com Mikael Akerfeldt (Opeth) nos vocais, Jonas Renkse (Katatonia / October Tide) no baixo, Blakkheim (Katatonia / Diabolical Masquerade) na guitarra, Dan Swano (Edge Of Sanity / Night In Gale / Odyssey) na guitarra e Martin Axenrot (Opeth) na bateria. As três músicas presentes serão : 'Breeding Death', 'Ominous Blood Vomit' e 'Furnace Funeral'.


É com grande alegria que eu ponho "Breeding Death" neste post, prepare-se para quase 14 minutos de death metal old-school, como deve ser. Ou pelo menos do jeito que eu gosto.

Inspirados por muitos pioneiros do death metal (especialmente Entombed), a banda fez um death metal que só a Suécia poderia produzir, com um pouco de death metal americano na mistura. Com um line-up que consiste de Dan Swanö e alguns membros do Katatonia e do Opeth, a criação de algo que vale a pena ouvir é uma boa possibilidade. Este EP do Bloodbath vale a pena escutar?

Primeiramente, a produção. As guitarras soam do jeito que esperaríamos dos seus ídolos suecos, mesmo que não tão densas e enérgicas. O baixo é audível durante todo o EP, entretanto, você deve prestar mais atenção pra conseguir ouví-lo. Ele aparece durante alguns riffs, mas soa completamente soterrado na mix durante outros riffs. O som da bateria é geralmente bom. Os pratos podem ser ouvidos bem e nitidamente. Porém, o bumbo poderia ter usado mais de "kick", "posto o pedal pra correr" mais. A única (e mínima) reclamação são só os vocais. Curto o trabalho de Mikael Âkerfeldt desde que assisti o "The Wacken Carnage", o que me fez também buscar material do Opeth. Mas acho que nesse EP, parece que ele queria soar mais death metal do que sua capacidade. Na demo, ele soa bem mais agressivo e grita com mais frequência, adicionando mais variação, o que não foi ouvido no produto final.


Quanto à música em si: Gosto do que ouço. Uma das razões de eu curtir o Bloodbath é por causa dos refrões. Não dá pra escutar o Bloodbath sem tentar cantar junto com o refrão. As composições são bem feitas. As músicas mostram uma mistura bem legal de mudanças bruscas de tempo (influência de death americano, talvez?) e diretas, com um pouquinho de death metal melódico que a Suécia se tornou conhecida. O entrosamento das guitarras é demais, que acaba se tornando um aspecto que torna o Bloodbath conhecido por isso. O baterista Martin Axenrot faz um bom trabalho mantendo o groove ainda que num ritmo rápido, exemplo, em "Breeding Death" e o refrão de "Ominous Bloodvomit". As músicas no geral, têm uma boa alternância entre seções rápidas e lentas, do começo ao fim.

Conclusão: Esse EP definitivamente, vale a pena ser ouvido. Soa sólido, rápido e groovado. As melodias ficarão na sua cabeça por algum tempo. Você não se decepcionará.



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